Inventores
Portugal está em crise. Pelo menos nos últimos 30 anos que oiço esta estafada conversa. Quanto cabelo tem uma cabeça humana razoavelmente pilosada, assim as desculpas, razões e factores para a crise portuguesa.
Numa outra ponta da Europa, a Noruega, tornou-se independente em 1905. Nessa altura era um país essencialmente agrícola e piscatório, com alianças matrimoniais preferenciais com islandeses e...portugueses!!! Três gerações depois, é um país discreto mas dos maiores de tecnologia de ponta e com uma qualidade de vida, tida como a melhor do mundo. É verdade que, para uma população de dez milhões de pessoas, é o terceiro produtor mundial de petróleo, depois da Arábia Saudita e da Rússia. mas mais do que o dinheiro, o que fez evoluir em direcção ao bem-estar a sociedade norueguesa foi uma aposta forte na educação. E na Inovação e Dezenvolvimento, acarinhando os seus inventores.
E Portugal? Temos o exemplo clássico da Passarola de Bartolomeu de Gusmão.
Mas esquecemos que o instrumento de medição de precisão, o nónio foi inventado por um português judeu: Pedro Nunes.
Gago Coutinho aperfeiçoou o sextante, que permitiu a sua utilização na navegação aérea, independente do horizonte visual.
Mas...
Em 1904, o padre Manuel António Gomes apresentou um invento de aproveitamento de energia solar, com espelhos, capaz de temperaturas de mais de 3000 graus Celsius.
Em 1840, Cristiano Augusto Bramão concebeu o primeiro telefone de auscultador e microfone numa só peça.
Em 1983, Jaime Filipe, criou um elevador para cadeira de rodas, no ano seguinte uma versão de elevador manual e em 1986 uma bengla electrónica para cegos.
O português Amilcar Ventura, inventou um simulador automóvel para as escolas de condução.
Fernando Lopes, inventou uma pistola de defesa pessoal, com vários dispositivos de segurança para o caso de uma criança pegar nela.
Virgílio Preto desenvolveu um sistema de produção de energia através das ondas.
Todos estes inventos premiados com medalhas de ouro ou de prata no Salão de Geneva, o mais conceituado certame de apresentação de inventos.
Estes são exemplos do potencial português inventivo, alguns associados aos institutos formais de investigação, outros, e com peso significativo, os 'inventores de garagem'.
Mas prémios e medalhas àparte, o País não se interessa por eles, não lhes dá o apoio merecido que, devidamente explorado, através do regime de patentes, não deixaria de trazer dividendos, não só de melhor vida como económicos ao País....
Para pensar...
Numa outra ponta da Europa, a Noruega, tornou-se independente em 1905. Nessa altura era um país essencialmente agrícola e piscatório, com alianças matrimoniais preferenciais com islandeses e...portugueses!!! Três gerações depois, é um país discreto mas dos maiores de tecnologia de ponta e com uma qualidade de vida, tida como a melhor do mundo. É verdade que, para uma população de dez milhões de pessoas, é o terceiro produtor mundial de petróleo, depois da Arábia Saudita e da Rússia. mas mais do que o dinheiro, o que fez evoluir em direcção ao bem-estar a sociedade norueguesa foi uma aposta forte na educação. E na Inovação e Dezenvolvimento, acarinhando os seus inventores.
E Portugal? Temos o exemplo clássico da Passarola de Bartolomeu de Gusmão.
Mas esquecemos que o instrumento de medição de precisão, o nónio foi inventado por um português judeu: Pedro Nunes.
Gago Coutinho aperfeiçoou o sextante, que permitiu a sua utilização na navegação aérea, independente do horizonte visual.
Mas...
Em 1904, o padre Manuel António Gomes apresentou um invento de aproveitamento de energia solar, com espelhos, capaz de temperaturas de mais de 3000 graus Celsius.
Em 1840, Cristiano Augusto Bramão concebeu o primeiro telefone de auscultador e microfone numa só peça.
Em 1983, Jaime Filipe, criou um elevador para cadeira de rodas, no ano seguinte uma versão de elevador manual e em 1986 uma bengla electrónica para cegos.
O português Amilcar Ventura, inventou um simulador automóvel para as escolas de condução.
Fernando Lopes, inventou uma pistola de defesa pessoal, com vários dispositivos de segurança para o caso de uma criança pegar nela.
Virgílio Preto desenvolveu um sistema de produção de energia através das ondas.
Todos estes inventos premiados com medalhas de ouro ou de prata no Salão de Geneva, o mais conceituado certame de apresentação de inventos.
Estes são exemplos do potencial português inventivo, alguns associados aos institutos formais de investigação, outros, e com peso significativo, os 'inventores de garagem'.
Mas prémios e medalhas àparte, o País não se interessa por eles, não lhes dá o apoio merecido que, devidamente explorado, através do regime de patentes, não deixaria de trazer dividendos, não só de melhor vida como económicos ao País....
Para pensar...
5 Comments:
Fantástico!Realmente é impressionante como estes casos de sucesso não são do conhecimento público.
Mias uma pequena achega: hoje em dia, a companhia holandesa Philips, já não vende praticamente nem rádios, nem televisores, nem electrodomésicos. O negócio dela, e o que a tirou dos 'números vermelhos' anos atrás, são, justamente as patentes...
Uma espécie de designers... pfff!
Esses totós!
:)
Pois, totós, mas os gajos é que ganham o guito...
Convite:
visitem a galeria de inventores portugueses.
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