Zé da Tarada
Uma das maiores questões que se põe em direito penal é a das penas de prisão de longa duração. Com isto, é frequente que empedernidos criminosos, condenados a penas de mais de uma dezena de anos de prisão, que se tornaram líderes incontestados dentro das prisões, tremam de pânico face à chegada do dia de liberdade: a sociedade nesses anos mudou e eles já não se reconhecem no exterior.
Um destes casos foi o do Zé da Tarada, criminoso da Outra Banda do Tejo. Ao todo cumpriu mais de 17 anos de prisão. Quando foi beneficiou de liberdade condicional, por ter cumprido dois terços da pena, pediu ao director da prisão de Pinheiro da Cruz para ficar mais um dia. Justificação: se fosse solto no dia estipulado, nem sabia como regressar à zona de Lisboa e ao menos, no dia a seguir a esse, tinha a visita de familiares que sempre o poderiam levar com ele...
O último crime pelo qual o Zé da Tarada foi condenado foi o do homicídio, aparentemente em legítima defesa, de dois ciganos. Não entro nos contornos desse julgamento porque os desconheço. O que me contaram é que, quando o Zé da Tarada foi condenado, na sala de audiências, um jovem cigano, parente dos assassinados e na altura menor, o ameaçou que o mataria quando ele saísse da prisão.
O Zé da Tarada saíu da prisão e reinseriu-se na sociedade, mantendo um pequeno negócio de cavalos. Nessa altura, estava a ser vigiado pela Polícia Judiciária que descobriu que o ex-preso estava também a ser vigiado por outra pessoa. Verificaram quem era esse homem e descobriram que era o cigano que ameaçara de morte o Zé da Tarada no julgamento anos antes. E deixaram andar....
O facto: Zé da Tarada foi assassinado num ajuste de contas pelo homicídio de dois ciganos...
Um destes casos foi o do Zé da Tarada, criminoso da Outra Banda do Tejo. Ao todo cumpriu mais de 17 anos de prisão. Quando foi beneficiou de liberdade condicional, por ter cumprido dois terços da pena, pediu ao director da prisão de Pinheiro da Cruz para ficar mais um dia. Justificação: se fosse solto no dia estipulado, nem sabia como regressar à zona de Lisboa e ao menos, no dia a seguir a esse, tinha a visita de familiares que sempre o poderiam levar com ele...
O último crime pelo qual o Zé da Tarada foi condenado foi o do homicídio, aparentemente em legítima defesa, de dois ciganos. Não entro nos contornos desse julgamento porque os desconheço. O que me contaram é que, quando o Zé da Tarada foi condenado, na sala de audiências, um jovem cigano, parente dos assassinados e na altura menor, o ameaçou que o mataria quando ele saísse da prisão.
O Zé da Tarada saíu da prisão e reinseriu-se na sociedade, mantendo um pequeno negócio de cavalos. Nessa altura, estava a ser vigiado pela Polícia Judiciária que descobriu que o ex-preso estava também a ser vigiado por outra pessoa. Verificaram quem era esse homem e descobriram que era o cigano que ameaçara de morte o Zé da Tarada no julgamento anos antes. E deixaram andar....
O facto: Zé da Tarada foi assassinado num ajuste de contas pelo homicídio de dois ciganos...
3 Comments:
Sim, a história é verídica. Lembro-me de quando o Zé da Tarada foi assassinado. Procurei nos arquivos electrónicos do jornal onde trabalho, mas não consegui encontrar nada. Os contornos da conspiração foram-me contados ontem pelo meu editor-chefe, que acompanhou esse processo e outros. Ele é especialista em jornalismo criminal. E tem mais histórias para contar...
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Sei desta história pk o meu pai serviu no ulttamar em angola com ele e eram grandes amigos lá. O meu pai lia e escrevia cartas pra ele....
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