TESTEMUNHO DE UM MÉDICO PERITO MUNDIAL EM ABORTO
A ver no final - Documentário:
Um médico explica como se faz um aborto, as suas consequências e o desenvolvimento da tecnologia
* * *
Por Dr. Bernard Nathanson(Ver biografia:
http://en.wikipedia.org/wiki/Bernard_Nathanson )
Uma explicação sucinta de um médico especialista em abortos que no passado foi um dos maiores responsáveis pela sua liberalização nos EUA nos anos 70, co-fundador de associações pró-aborto e antigo director de uma das maiores clínicas de aborto dos EUA, vem agora falar sobre a estratégia de movimentos pró-aborto e de poderosos interesses económicos...
Testemunho
Bernard Nathansonco-founder and first presidentNational Abortion Right Action League
"Eu sou pessoalmente responsável por 75.000 abortos. Isto legitima as minhas credenciais para falar com alguma autoridade sobre este assunto. Eu fui um dos fundadores da NARAL (National Association for the Repeal of the Abortion Laws) nos EUA, em 1968. Nesta época, uma pesquisa de opinião fiável descobriu que a maioria dos americanos eram contra o aborto permissivo. Em cinco anos nós tínhamos convencido O Tribunal Supremo dos EUA a promulgar a decisão que legalizou o aborto nos EUA em 1973 e tornou legal o aborto até ao momento anterior ao nascimento.
Como fizemos isto? É importante entender as tácticas utilizadas porque as mesmas têm sido usadas em todo o Ocidente com algumas pequenas mudanças, sempre com o intuito de mudar as leis do aborto.
A 1ª TÁCTICA ERA GANHAR A SIMPATIA DOS MEDIA:
Nós persuadimos os meios de comunicação que a causa de permitir o aborto era uma causa liberal, esclarecida, sofisticada. Sabendo que se uma pesquisa fiável fosse feita, nós seríamos derrotados, nós simplesmente fabricámos resultados de pesquisas fictícias. Anunciámos aos meios de comunicação que tínhamos feito pesquisas e que 60% dos americanos eram favoráveis à liberalização do aborto. Esta é a táctica da mentira auto-satisfató ria. Poucas pessoas gostam de fazer parte da minoria.
Nós adquirimos muitos simpatizantes para divulgarmos o nosso programa de permissividade do aborto ao fabricármos o número de abortos ilegais feitos no EUA anualmente. Enquanto este número era de aproximadamente 100.000, nós dizíamos repetidamente aos meios de comunicação que o mesmo era de 1.000.000. A repetição de uma grande mentira várias vezes convence o público. O número de mulheres que morriam em conseqüência de abortos ilegais era em torno de 250, anualmente. O número que constantemente dávamos aos meios de comunicação era 10.000. Estes números falsos criaram raízes nas consciências dos americanos, convencendo muitos da necessidade de revogação da lei contra o aborto. Um outro mito que demos ao público através dos media era que a legalização do aborto seria a única forma de tornar legais os abortos que então eram feitos ilegalmente. O aborto está a ser actualmente utilizado como o principal método de controle de natalidade no EUA e o número de abortos feitos anualmente cresceu em 1500% desde a legalização ( ver:
http://www.johnstonsarchive.net/policy/abortion/index.html ).
A 2ª TÁCTICA ERA ATACAR O CATOLICISMO:
Nós sistematicamente difamámos a Igreja Católica e suas "ideias socialmente retrógradas" e colocámos a hierarquia católica como o vilão que se opunha ao aborto. Esta música foi tocada incessantemente. Nós divulgávamos aos media mentiras tais como: "todos sabemos que a oposição ao aborto vem da hierarquia e não da maioria dos católicos" e "pesquisas comprovam que a maioria dos católicos quer uma reforma na lei contra o aborto". E os media martelavam tudo isto sobre os americanos, persuadindo- os que alguém que se opusesse ao aborto permissivo devia estar sob a influência da hierarquia Católica e que católicos favoráveis ao aborto eram esclarecidos e progressistas. Uma inferência desta táctica foi a de que não havia nenhum grupo não-Católico oposto ao aborto. O facto de que as outras religiões Cristãs e não-Cristãs eram (e ainda são) monoliticamente opostas ao aborto foi constantemente suprimido, assim como as opiniões de ateístas pró-vida.
A 3ª TÁCTICA ERA DENEGRIR E SUPRIMIR TODA EVIDÊNCIA DE QUE A VIDA SE INICIA NA CONCEPÇÃO:
Muito me perguntam o que me fez mudar de pensamento. Como mudei de proeminente abortista para advogado pró-vida? Em 1973 eu tornei-me director de obstetrícia de um grande hospital na cidade de Nova Iorque e tive que iniciar uma unidade de pesquisa pré-natal, no início de uma nova tecnologia que usamos agora para estudar o feto no útero. Uma táctica pró-aborto favorita é insistir em que a definição de quando a vida inicia é impossível; que esta questão é uma questão teológica, moral ou filosófica, nada científica. A fetologia tornou inegável a evidência de que a vida se inicia na concepção e requer toda protecção e o cuidado de que qualquer um de nós necessita. Porque, podem perguntar, alguns médicos americanos, cientes das descobertas da fetologia, desacreditam- se fazendo abortos? Simples aritmética: a US$ 300 dolares cada, 1,55 milhões de abortos significam uma indústria de US$ 500.000.000 dolares anuais, dos quais a maior parte vai para o bolso do médico que faz o aborto. É claro que a permissividade do aborto é claramente a destruição do que é, inegavelmente, uma vida humana. É um inadmissível acto de violência. Todos devem reconhecer que uma gravidez não planeada é um dilema difícil. Mas, procurar a sua solução num deliberado acto de destruição é desprezar a vasta quantidade de recursos do génio humano e abandonar o bem-estar da população a uma clássica resposta utilitarista aos problemas sociais.
COMO CIENTISTA EU SEI - NÃO APENAS ACREDITO - QUE A VIDA HUMANA SE INICIA NA CONCEPÇÃO
Embora eu não seja formalmente religioso, acredito de todo o meu coração que há uma Divindade que nos impele a declarar o fim e a paragem definitiva deste infinitamente triste e vergonhoso crime contra a humanidade."
Fontes:
http://www.pregnantpause.org/abort/remember-naral.htm +
http://www.juntospelavida.org/nathanson.html +
http://www.maternidadevida.org/noticias_aborto.php?id=337 Mais artigos sobre o assunto:
http://www.pregnantpause.org/abort/remember-naral.htm +
http://www.google.com/search?hl=en&q=%22Bernard+Nathanson%22Dados das autoridades governamentais portuguesas de saúde indicam que a interrupção voluntária da gravidez (até às 10 semanas) deverá custar anualmente, de 5,8 milhões a 6,1 milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde, numa previsão de 17 mil a 18 mil abortos (números de abortos feitos em 2006 em Portugal), com um gasto mínimo de 341 euros.
Os abortos feitos nos hospitais públicos terão um custo entre os 341 e os 444 euros, de acordo com o método escolhido: ou com medicamentos ou cirurgia. Em casos de internamento, os valores sobrem para 829,1 euros por aborto medicamentoso e 1.074,45 por aborto cirúrgico.
Após as 10 semanas, apenas são contempladas as interrupções de gravidez para os casos de violações (até às 16 semanas de gestação) e para os casos de malformação congénita ou doença incurável do feto (até às 24 semanas de gestação).
Alegando que a partir das 10 semanas "por se tratar de uma situação mais complexa, de maior risco e com maior consumo de recursos" o valor passa de 341 euros para 719,53 euros na interrupção medicamentosa e de 444 para 931,56 euros na interrupção cirúrgica.
Nas clínicas privadas, os valores são superiores aos indicados para os hospitais públicos, o que dá ideia do volume de negócios esperado...